segunda-feira, setembro 25


Agostinho da Silva



Filosofo, poeta, novelista, tradutor, critico literário, são estas as muitas caras de Agostinho da Silva , uma figura ímpar que marcou vivamente a cultura luso-brasileira durante a sua passagem pela vida. No dia 13 de Fevereiro de 2006 Agostinho da Silva fazia 100 anos de vida, a propósito desta efeméride, um rol de iniciativas têm sido feitas durante o ano de 2006 para assinalar todo o trajecto e a obra que este homem de espírito livre, inconformista e original em todos os domínios nos deixou.


“ Em conformidade, e na linha de Luís de Camões, padre António Vieira, Fernando pessoa e Jaime cortesão, intuiu a superior vocação da cultura portuguesa, brasileira e lusófona como a de oferecer ao mundo o seu espírito fraterno e universalista, contribuindo para a criação de uma comunidade ético-espiritual mundial onde se transcendam e harmonizem as diferenças nacionais, culturais, politicas e religiosa.”
“Pensador do terceiro milénio, é hoje referência incontornável da cultura lusófona e do debate de ideias que, num ciclo conturbado da civilização, pode promover um novo renascimento integral e planetário.”


Paulo Borges
Presidente da Associação Agostinho da Silva


Até dia 30 de Setembro está patente na biblioteca de Pinhal Novo uma exposição foto biográfica intitulada “Pensamento e acção” e no dia 30 de Setembro vai-se realizar uma conferência: “ O Pensamento da Agostinho da Silva “ pelas 15h00 no auditório da biblioteca. Em conjunto com esta iniciativa está a decorrer ás 6ªs e Sábados no espaço áudiovideo a projecção do documentário “ Um pensamento vivo” realizado por João Rodrigo Mattos e a série de encontros televisivos intitulada “Conversas vadias” onde o professor foi confrontado com personalidades conhecidas da nossa praça como por exemplo: Miguel Esteves Cardoso, Herman José, Batista Bastos, entre outros.



Obras
Sentido histórico das civilizações clássicas, 1929; A religião grega, 1930; Glosas, 1934; Sete cartas a um jovem filósofo, 1945; Diário de Alcestes, 1945; Moisés e outras páginas bíblicas, 1945; Reflexão, 1957; Um Fernando Pessoa, 1959; As aproximações, 1960; Educação de Portugal, 1989; Do Agostinho em torno do Pessoa; Dispersos, 1988.

Bibliografia
António Quadros, Introdução à Filosofia da História, Lisboa, 1982.


http://www.ese.ips.pt/ese/destaques/agsilva/bibliografia.htm

sexta-feira, setembro 15

XI Concurso de Música Moderna 2006





Como se sabe o Concurso de Música do Concelho de Palmela já vai na XI edição e já levou muitos nomes a desfilar pelo palco da velhinha S.F.U.A., alguns singraram nestas andanças outros tentaram (pelo menos). Este concurso é uma teimosia que sempre se interessou por mostrar aquilo que se faz em termos musicais no nosso país com um relevo especial pelos projectos que nascem no Concelho de Palmela. O Concurso em tempos esteve agregado ao Mês da juventude intitulado "Março a partir" mas desde o ano anterior quando fez 10 anos (é obra) soltou-se das amarras do "Março" que presenteia muitas actividades, além da música, e surge agora com um espaço próprio á espera de ganhar o destaque necessário e merecido, pelos projectos participantes e pelo o apoio dado á música feita no nosso burgo. Actualmente é dos mais antigos concursos feitos em Portugal,talvez por isso merece por parte de todos aqueles que gostam de música e de saber como andam os projectos das bandas portuguesas, um apoio constante e uma sempre maior adesão no apoio aos projectos, principalmente durante as suas actuações ao vivo ( e a cores). Á que destacar também a "tentativa" de ir introduzindo no concurso novas linguagens e novas receitas de ligação entre as bandas e o público, a exemplo disso existe a utilização da multimédia in loco e a transmissão via internet durante as eliminatórias e a final.
Acho que vale a pena Ligarmos á música mesmo que seja a encolher os ombros.


Ficam aqui alguns momentos do ano passado